segunda-feira, 6 de outubro de 2014

CULTURA

BANDAS DE GARAGEM, A CADA DIA UMA NOVA SURGINDO

Por: Luciana Oliveira

Como dizia o filósofo Friedrich Nietzsche: “Sem música a vida seria um erro”.

Este tal erro de que Nietzsche se refere, de fato é eliminado da filosofia de vida de muitos adolescentes e músicos que estão na garagem de suas casas fazendo o que consideram ser o melhor...Tocar!
A todo instante vem aumentando a quantidade de bandas de garagem não só em São Paulo, mas sim, em todo o Brasil. Existem vários festivais de músicas espalhados pelo país. Por serem dedicados especialmente a bandas independentes, dão a elas a oportunidade de mostrar seu trabalho e também a esperança de tocar futuramente em grandes palcos como bandas oficiais.
Geralmente as bandas são formadas por integrantes que se dedicam na arte de tocar, simplesmente pelo prazer que sentem através da música, ou seja, o anonimato não é um obstáculo e sim parte desta cultura. Por outro lado, temos exemplos de bandas como o “Metállica”, que nasceu da garagem e hoje é uma das bandas mais famosa do mundo.
No entanto, estes novos talentos que nascem a cada dia, são de estilos variados, vindos desde o Rock n Roll ao Regaee.          
“Hoje vou pedir a Jáh que me proteja por onde eu for”, cover de Mato Seco, dá inicio a primeira apresentação em público dos rapazes do MP Regaee, em uma escola estadual na cidade de Guarulhos.  

A banda iniciou suas atividades este ano, sendo formada por sete integrantes: Meia Noite (vocal), Tiago (vocal/guitarra), Luis (guitarra), Edu (baixo), Fernando (percussão), Alex (trompete), Felipe (bateria).
Começaram tocando na casa de Tiago, e somente á duas semanas conseguiram ensaiar em um estúdio alugado pelos próprios integrantes da banda. De uma maneira bem divertida, eles transformam para o regaee o famoso “Zé do Caroço” e Legião Urbana, sem deixar de lado o grande ícone do regaee Bob Marley, com Is This Love.
Quando estão no palco fazem diversas críticas sociais. Entra em questões como preconceito por diferenças de classes sociais, enfim, de quem vive dentro das comunidades e de quem os vê de fora dela.


MP  Regaee em sua primeira apresentação ao público
Muito satisfeita em ver o filho pela primeira vez no palco, Adriana Oliveira, 42, mãe do baterista diz: “O que acho legal neles é que são unidos, todos os dias é um ligando para o outro”.

Segundo integrantes do grupo, faltam incentivo cultural por parte dos órgãos públicos para apoiarem jovens que queiram seguir uma carreira não só com a música, mas também em outros fatores importantes que ajudem com a educação da sociedade.
Assim como a banda MP Regaee está fazendo parte de nossa cultura musical, amanhã quantas outras nascerão agitando nossas garagens...




Nenhum comentário:

Postar um comentário